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Mostrando postagens de junho, 2011

Lia Bock, em O medo

“Posso me apaixonar por você? Ou será que daqui a um ano você vai ser acometido por uma vontade incontrolável de ir para a Índia sozinho?  Posso me apaixonar por você? Ou será que você vai me contar, de um jeito cortante, que não teria filhos comigo? Ou, pior, que na verdade não vai mais se separar pra ficar comigo… Quebrar a cara faz parte, mas depois de um tempo… dá uma preguiça. Dá vontade de antever os pormenores, acelerar a história um tempinho, só pra saber (assim, de leve, como quem não quer nada) se vale a pena regar aquele friozinho na barriga que começa a brotar ali. Depois de alguns calos adquiridos se jogando na vida (sem medo), o medo começa a fazer parte. Tão inevitável como as rugas e os fios brancos. Mandou flores? Disse que ama? Xiiiiii… A voz da sua avó se faz presente: “Quando a esmola é demais, o santo desconfia”. E você começa a pensar que algo de podre deve, em breve, aparecer. Ou, pior, desaparecer. Como aquele ser doce que faz um sexo de arrepiar a espinha, mand

MUDE SEU COMPORTAMENTO

A sua irritação não solucionará problema algum. As suas contrariedades não alterarão a natureza das coisas. Os seus desapontamentos não farão o trabalho que só o tempo conseguirá realizar. O seu mau humor não melhorará a vida. A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus. A sua tristeza não iluminará os caminhos. O seu desânimo não edificará ninguém. As suas lágrimas não substituirão o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade. As suas reclamações jamais acrescentarão aos outros um só grama de simpatia por você. Não estrague o seu dia. Aprenda a tolerar, construindo e reconstruindo. Não se humilhe, lute por aquilo que você julga ser o certo. Pondere com atitude e determinação. Narciso Machado