5º Dia - Jeri
Finalmente o passeio para Tatajuba deu certo. Fomor, eu, Alice, Carlos e Paulinha. Alugamos um bug com o Josilar, um piloto muito legalzinho.
O caminho é todo pela praia e pelas dunas. O ponto alto do passeio é a Lagoa do Funil. Uma lagoa rasa e clara, que fica cercada pelas dunas, por todos os lados. No meio desta lagoa tem uma espécie de bar flutuante, com redes que ficam submersas nas águas mornas. Para quem quiser, pode-se descer de esquibunda a R$ 5,00, caindo diretamente na água.
Na volta paramos para almoçar na Barraca do Didi, a beira de outra lagoa, comemos camarão e lagosta grelhados, fresquissimo, pois o cardápio são as próprias coisas antes de ser preparadas.
Como ninguém tinha ido a Pedra Furada ainda e era meu último dia em Jeri, pagamos um pouco mais ao bugueiro e pedimos para nos levar até lá. O sol de pôs encaixando exatamente no furo das rochas, um expetáculo da natureza, arrepiante.
Emendamos um jantar, numa praia vizinha, no restaurante Vila Preá. O chef de cozinha de lá, o Apolinário, já trabalhou em muitos restaurantes famosos em São Paulo. A pousada é uma graça, boa para casais, pois é super tranquila. Um dos seus donos é o Fred, um francês muito simpático. Comemos um peixe ao molho de cajú, que era simplesmente divino.
Voltamos por volta das 22hs, tomei um banho e encontrei a Alice no centro. Ficamos um pouco no Planeta Jeri, que estava tocando uma banda de música ao vivo até as 04hs da manhã. Conhecemos muita gente nesta noite, pois foi a noite mais movimentada que vi em Jeri, era uma quarta-feira.
De lá fui para o Forró, que apesar de eles falarem que universitário, não é igualzinho ao de SP e achar alguém que dance razoável é uma tarefa difícil, mas mesmo assim dancei até a última música.
Já estava amanhecendo e passei na Padaria Santo António, famosa por seus paezinhos e por ser point depois da balada. Cheguei na pousada com sol alto.
Tudo que não fiz nos outros dias fiz neste dia, de uma só vez, ufa, que canseira.
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